A arte do ator

Com registro obrigatório na história artística do século XX, o diretor, Ator e professor russo traz ao leitor, nessas seis lições, os ensinamentos de um mestre, cuja vida dedicou ao Teatro. Trata-se, não de uma exposição teórica ou de incursão especulativa, porém do saber profundamente vivenciado e da experiência da representação cênica criticamente repensada, preocupada com a verdade e a artisticidade da criação interpretativa e convincente da personagem e da obra teatral nervo stanislavskiano da discussão e das aulas que o autor desenvolve nesta obra.

"Eram de opinião que, se a cena precisa necessariamente suscitar ilusão, ela não é e nem cria a realidade que representa. Assim, a tradicional percepção mimética do palco não deveria ser tomada como um dogma, pois toda e qualquer dramatização e teatralização requer formalização estética e estilística."

"O ator é em geral tímido com a palavra e pouco articulado. Com frequência não sabe o que é ou como é aquilo que faz, que o torna ator. Mesmo quando sabe, é difícil para ele dizê-lo ou escrevê-lo. Só consegue expressá-lo na ação. Sua linguagem é uma linguagem do movimento, do gesto, da voz, da criação e da projeção de uma personagem através de coisas feitas ou que deixaram de ser feitas."

"Só é capaz de sonhar quem é capaz de permanecer com os dois pés firmemente no chão. É por isso que o policial irlândes é o melhor do mundo. Ele nunca dorme em serviço. Sonha completamente acordado e o bandido tem pouca chance."

"Lembre-se, este é o trabalho fundamental do ator - ser capaz de "ser" aquilo que deseja ser, consciente e exatamente."

"Porque o mundo, para todos nós, é o ser a quem amamos."

"Não há ação sem conflito."

Concentração

Memória da emoção

Ação dramática

Caracterização

Observação

Ritmo

Richard Boleslavsky was born Bolesław Ryszard Srzednicki on February 4, 1889 in Dębowa Góra, in tsarist Russia-ruled Poland. He graduated from the Tver Cavalry Officers School. He trained as an actor at the First Studio of the Moscow Art Theatre under Konstantin Stanislavski and his assistant Leopold Sulerzhitsky, where he was introduced to the 'system'.

During World War I, Boleslavsky fought as a cavalry lieutenant on the tsarist Russian side until the fall of the Russian Empire. He left Russia after the October Revolution of 1917 for his native Poland, where he directed his first movies. As his birth name was difficult to pronounce (even for Poles), he took the name Ryszard Bolesławski. His Miracle at the Vistula (Cud nad Wisłą) was a semi-documentary about the miraculous victory of the Poles at the Vistula River over the superior Soviet Russian forces during the Polish-Soviet War of 1919-1921.
Boleslavsky was married at least three times and had a son - Jan - with his last wife, Norma.
In 1922, Boleslavsky acted in Die Gezeichneten, a German silent film directed by Danish director Carl Theodor Dreyer. In the 1920s, he made his way to New York City, where, now known as "Richard Boleslavsky" (the English spelling of his name), he began to teach Stanislavski's 'system' (which, in the US, developed into Method acting) with fellow émigré Maria Ouspenskaya. In 1923, he founded the American Laboratory Theatre in New York. Among his students were Lee Strasberg, Stella Adler and Harold Clurman, who were all founding members of the Group Theatre (1931–1940), the first American acting ensemble to utilize Stanislavski's techniques.
Offered a contract to direct Hollywood films, Boleslavsky made several significant films with some of the major stars of the day, until his death a few weeks short of his 48th birthday, on January 17, 1937. He is interred in the Calvary Cemetery, East Los Angeles.
For his contribution to the motion picture industry, Boleslavsky has a star on the Hollywood Walk of Fame at 7021 Hollywood Blvd.

Editora: Perspectiva

ISBN-10: 8527302748
Edição: 1
Número de páginas: 118
Lançamento: 8/7/2004

Teatro para quem nunca fez teatro

Ultimamente a curiosidade por teatro tem me despertado um movimento.

Depois de assistir seguidas vezes "Jogando no Quintal", passei a observar as pessoas pensando no palhaço como espelho da sociedade, e esse caminho todo me levou a curiosidade sobre o teatro que existe por traz de um palhaço.

Por acaso, pesquisando sobre outros livros de teatro, encontrei esse no site da Saraiva.

O livro é uma delícia ! Tem uma linguagem super fácil e trata do início, do início do básico do teatro, contando sobre o papel de cada um dentro do espetáculo e um pouquinho de sua história.

Como manda a tradição aqui neste espaço, lá vão os trechos para aguçar os sentidos!

"O teatro é um jogo de emoções, e tudo o que acontece no palco com os nossos sentimentos."

"Um texto muito antigo, cujo autor morreu e não tem herdeiros vivos, transforma-se em domínio público, isto é, pode ser encenado sem nenhuma autorização prévia e nada se paga ao autor."

"A função de diretor é bem recente no teatro. Antigamente, os atores se encarravam da direção do espetáculo, ou seja, cada um fazia a sua parte conforme estava escrito no texto, e em conjunto cuidavam do precário cenário, e os trajes de cena eram sempre dos próprios atores."

"O diretor mastig e digere o que o autor escreveu."

"Fazer rir é tão difícil quanto fazer chorar."

"...o teatro é o lugar onde as ilusões brincam de ser verdade."

"A palavra "teatro" deriva da palavra grega theastai, que significa ver, enxergar."

"Desde seu aparecimento, na Grécia antiga, o teatro difundiu-se pelo mundo, passando a ser uma maneira de o homem retratar o pensamento de sua época."

"O teatro é o retrato das emoções."

"Havia sempre um protagonista, que era o herói, e o antagonista. Eles eram perfeitamente definidos dentro do texto. Quem era bom, era bom mesmo, assim como o vilão era sempre maldoso, e não se procurava justificar a causa da maldade."

"Existiam também os comédias, sempre com uma função de crítica. Enquanto o pública ria, o autor denunciava os costumes da época. Assim, desde seu aparecimento o teatro já mostrava sua função contestadora."

"Enquanto na Grécia o teatro era um espetáculo de texto, em Roma havia um circo, onde os espetáculos variavam desde lutas de gladiadores até a morte de prisioneiros, o que era encarado como puro divertimento para as plateias."

"Nessa epoca surge a famosa expressão 'pão e circo', ou seja, o povo devidamente alimentado, e tendo divertimento, não criará nenhum tipo de problema para seus governantes."

"Nasce um novo tempo.

A América é descoberta. O homem se coloca no centro do universo no movimento conhecido como Renascimento.

E o teatro também se modifica."

"No Brasil, o teatro chegou com os jesuítas, que preocupados em catequizar os índios, utilizaram a dramaturgia para explicar a religião."

"Podemos considerar como o primeiro autor em terras brasileiras o padre José de Anchieta, cujos textos eram escritos em tupi-guarani, português e espanhol."

"Interpretar é ceder o corpo a um personagem.

O ator deixa de ser ele para se transformar numa pessoa imaginada pelo autor."

"...ao trabalhar com a emoção, o cômico pode ser muito trágico e o trágicco virar comédia."

"Uma criança de cinco anos não possui o mesmo senso de observação que possui uma criança de dez, mas, quando se trata de uma apresentação escolar, todas são agrupadas na mesma plateia. Isso frusta os atores e o público."

"Mas que tudo, acredito que o teatro possa ser uma forma de educar, revelando através das emoções o homem e seu tempo."

Editora: GLOBAL

ISBN-10: 8526011421
ISBN-13: 9788526011427
Idioma: Português
Origem: Nacional
Edição: 1
Número de páginas: 68
Lançamento: 1/1/2007

Guia de fotografia digital

Hoje terminei de ler este livro que é muito bom para quem ama fotografia e deseja começar a conhecer as técnicas para desenvolve-las. O livro é super dinâmico e tem uma linguagem super fácil para iniciantes. Vale muito a pena!

As fotografias mais espetaculares são produzidas quando os raios de sol atravessam o céu pesado e escuro e iluminam o primeiro plano ou pontos distantes.

Frequentemente existe variação de altura entre as pessoas, e é uma boa ideia colocar a mais alta no meio, criando o efeito de triângulo.

Para quem realmente pretende fotografar prédios e outras estruturas, o equipamento ideal é uma objetiva zoom grande-angular, começando com 17 mm oumais.

A iluminação é o principal fator que determina se uma imagem tem alto ou baixo contraste. A lus intensa originada em um único ponto produz uma iluminação dura e cheia de contraste; a luz suave que parte de uma fonte difusa cria uma iluminação delicada e sem sombras. Uma não é melhor que a outra; as duas (e todos os níveis entre elas) têm seu lugar na fotografia. E é esta gradação da luz que oferece tanta liberdade de expressão.

Uma regra fundamental da fotografia é que a qualidade da luz é sempre mais importante do que a quantidade.

Iluminação do alto

De todos os tipos de iluminação disponíveis para fotógrafos, a iluminação vinda de cima deve ser a menos satisfatória. Ela aparece por volta do meio-dia em um dia ensolarado de verão, quando o sol está em seu ponto mais alto. As sombras são curtas, apontam para baixo e são bem densas. é melhor evitar esse tipo de iluminação especialmente em retratos, pois aparecerão áreas escuras abaixo de olhos, nariz e queixo do modelo.

Luz lateral

A iluminação lateral é perfeita para retratos com personalidade e ainda cria sombras interessantes.

Uma boa composição fotográfica deve ser como uma boa história, com um começo que prende a atenção, um meio que mantém a atenção e um fim que leva a jornada a uma conclusão satisfatória.

Para adicionar profundidade e movimento a uma fotografia, não existe nada melhor do que usar linhas. Além de criarem um forte senso de direção, elas também conduzem o olhar pela imagem, fazendo-o captar cada elemento ao longo do caminho.

Linhas horizontais dividem o enquadramento e criam um senso de tranquilidade, pois elas repetem o horizonte. O olho normalmente navega da esquerda para a direita, porque é assim que lemos.

Linhas para cima, verticais, são muito mais dinâmicas - assim, elas podem dar à imagem um forte senso de estrutura.

Evitando o tremido da câmera

Para evitar o tremido da câmera, a regra prática e usar uma velocidade que no mínimo "bata" com a distancia focal da câmera, como 1/60 s para uma 50 mm, 1/25o s para uma 200 mm, e assim por diante, apesar de isso depender muito da firmeza da mão do fotógrafo ao tirar a foto.

Ao trabalhar com lente teleobjetiva para fotografar motivos distantes, use velocidafes do obturador rápidas, a fim de evitar o tremido da câmera.

Escolhendo uma abertura

Se a intenção é congelar um objeto em movimento, então é preciso escolher uma abertura grande como 1/4, para que uma porção de luz passe pela lente e a câmera possa escolher uma velocidade de obturador alta.

Para descobrir a velocidade do obturador mínima segura, divida 1 pela distância focal sendo usada. Com uma lente 200 mm, isso resulta em uma velocidade de 1/200 s.

É preciso levar em conta que, quanto maior a distância focal da lente, mais difícil se torna tirar fotos sem tremer.

O segredo para evitar o olho vermelho é fazer que as pessoas olhem para uma luz enquanto se tira a fotografia.

Ficha Técnica

Código Reduzido: 21408
ISBN: 9788539600755
Código de barras: 9788539600755
Edição: 1
Número de páginas: 192
Formato: 11,5 X 18,5 cm.
Lombada: 1,6
Peso: 290 gramas
Editora: Senac São Paulo

Enjoy it!

Lá vem ela!

Como a família é de artistas, anônimos, porém muito talentosos, meu post de hoje vai para ela, Nany Terra, mais conhecida como minha irmã!

Bailarina e dona dos textos abaixo, esse projeto de mulher já chega cheio de atitude e sensibilidade. Menina do interior, que já sabe o que quer e tem todo estilo próprio e furor, como qualquer grande menina da capital.

Deliciem-se!

o amor é mais que simplesmente amar
é querer viver mais intensamente
é nunca agir conscientemente
querer contigo quem te faz chorar

é sentir dor em ser contente
se contentar em sentir essa dor
é o fogo que queima friamente
o que é na verdade o amor?

insegurança do que é seguro
o masoquista que não se machuca
por que existir um sentimento tão duro?

o amor é o verdadeiro oposto
não é a toa que os opostos se atraem
por que o oposto nos satisfaz?

Amo a loucura, responsável por tudo o que somos hoje...ou o que não somos. Loucura é sinônimo de coragem. E coragem significa "não ter medo". Corajosos mudaram o mundo por mostrarem que normal é quem faz o que quer, que a loucura é feita de mudanças e que é a coisa mais normal do mundo, uma vez que a história do mundo é feita de mudanças. A loucura nos torna independentes para agir como quisermos e não como o que se impõe. A vida é tão ousada quanto o louco que a enfrenta. A loucura, ao contrário do que se diz, não ilude, nem desanima. É inspiradora. a loucura desperta nosso desejo mais profundo: o desejo da verdade, da verdade nua e crua, da verdade que todos sabemos, mas que só o louco é capaz de mostrar.

"tememos a morte por ser a única realidade que não podemos mudar."