‎"O importante é que cada um possa deslumbrar-se com a história que o outro tem para contar."
Joana Cavalcanti

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A cidade do sol

A história é muito triste, mas o livro é muito, muito bom!






Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a 
Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Laila tem 14 anos. é filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.

Título: A Cidade do Sol 
Autor: Khaled Hosseini 
ISBN: 9788520920107 
Páginas: 368 
Edição: 1 
Tipo de capa: BROCHURA 
Editora: Nova Fronteira 
Ano: 2007 
Assunto: Literatura Estrangeira 
Idioma: Português 
Código de Barras: 9788520920107

terça-feira, 10 de julho de 2012

Ensaio sobre a lucidez

Esse era um dos livros que comecei e parei na metade. Depois de muito tempo guardado, decidi encara-lo novamente.
O livro é bom, mas a leitura é bem difícil. Apesar de ter a mesma linguagem e a mesma linha, para mim, não chega aos pés de "Ensaio sobre a cegueira".







Numa manhã de votação que parecia como todas as outras, na capital de um país imaginário, os funcionários de uma das seções eleitorais se deparam com uma situação insólita, que mais tarde, durante as apurações, se confirmaria de maneira espantosa. Aquele não seria um pleito como tantos outros, com a tradicional divisão dos votos entre os partidos "da direita", "do centro" e "da esquerda"; o que se verifica é uma opção radical pelo voto em branco. Usando o símbolo máximo da democracia - o voto -, os eleitores parecem questionar profundamente o sistema de sucessão governamental em seu país. É desse "corte de energia cívica" que fala Ensaio sobre a lucidez (2004). Não apenas no título José Saramago remete ao seu Ensaio sobre a cegueira (1995): também na trama ele retoma personagens e situações, revisitando algumas das questões éticas e políticas abordadas naquele romance. Ao narrar as providências de governo, polícia e imprensa para entender as razões da "epidemia branca" - ações estas que levam rapidamente a um devaneio autoritário -, o autor faz uma alegoria da fragilidade dos rituais democráticos, do sistema político e das instituições que nos governam. O que se propõe não é a substituição da democracia por um sistema alternativo, mas o seu permanente questionamento. É pela via da ficção que José Saramago entrevê uma saída para esse impasse - pois é a potência simbólica da literatura (território em que reflexão, humor, arte e política se entrosam) que se revela capaz de vencer a mediocridade, a ignorância e o medo.

 I.S.B.N.: 8535904808
Cód. Barras: 9788535904802
Reduzido: 148105
Altura: 21 cm.
Largura: 14 cm.
Profundidade: 1,8 cm.
Acabamento : Brochura
Edição : 1 / 2004
Idioma : Português
País de Origem : Brasil
Número de Paginas : 328